quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Está reclamando?? Quem mandou votar no mesmo?





Depois de quatro anos de correção na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o benefício chegou ao fim. Termina este ano o compromisso do governo de repor parte das perdas provocadas pela inflação na renda dos trabalhadores que precisam acertar as contas com o Leão.
O Ministério da Fazenda, no entanto, já espera pressão para que o benefício seja prorrogado pois, mesmo diante de uma reposição entre 2007 e 2010, a defasagem da tabela ainda está em nada menos de 64,1% frente a 1995, segundo cálculos do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco Nacional).
Essa defasagem faz com que o contribuinte pague até 800% a mais de imposto do que pagaria caso a tabela tivesse sido integralmente corrigida desde 1995, calcula o Sindifisco. E, se a tabela não for corrigida em 2011, o IR a pagar será ainda maior.
A correção da tabela do Imposto de Renda será discutida pela equipe de transição e tem como apelo a formação de uma agenda positiva para a presidente eleita Dilma Rousseff em seu primeiro ano de mandato.
Segundo os técnicos da área econômica, um novo benefício não está descartado, mas ainda precisa ser amadurecido, pois representa uma renúncia de receitas num momento em que se discute ajuste fiscal e em que os gastos estão elevados.
Quando aceitou corrigir a tabela em 4,5% ao ano entre 2007 e 2010, o governo abriu mão de R$ 5,7 bilhões. Além disso, foram criadas em 2008 duas novas alíquotas para as pessoas físicas (7,5% e 22,5%), o que também representou uma perda de arrecadação de R$ 5 bilhões.
De O Globo

Escolha por Mérito!!


Representantes do povo oriundos do povo.


Voz do Povo Voz de Deus???


Dilma nomeia Assessores e Ministros


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Bakunin

Estamos convencidos de que o pior mal, tanto para a humanidade quanto para a verdade e o progresso, é a Igreja. Poderia ser de outra forma? Pois não cabe à Igreja a tarefa de perverter as gerações mais novas e especialmente as mulheres? Não é ela que, através de seus dogmas, suas mentiras, sua estupidez e sua ignomínia tenta destruir o pensamento lógico e a ciência? Não é ela que ameaça a dignidade do homem, pervertendo suas idéias sobre o que é bom e o que é justo? Não é ela que transforma os vivos em cadáveres, despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores? Não é essa mesma Igreja implacável que procura perpetuar o reino das sombras, da ignorância, da pobreza e do crime? Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com a Igreja.

Um século de hipocrisia

Escrito por Rodrigo Constantino
Quarta, 17 de Dezembro de 2008 09:49

"É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: que admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola..." (Roberto Campos)

O arquiteto Oscar Niemeyer completou um século de vida sob grande reverência da mídia. Ele foi tratado como "gênio" e um "orgulho nacional", respeitado no mundo todo. Não vem ao caso julgar suas obras em si, em primeiro lugar porque não sou arquiteto e não seria capaz de fazer uma análise técnica, e em segundo lugar porque isso é irrelevante para o que pretendo aqui tratar.

Entendo perfeitamente que podemos separar as obras do seu autor, e julgá-los independentemente. Alguém pode detestar a pessoa em si, mas respeitar seu trabalho. O problema é que vejo justamente uma grande confusão no caso de Niemeyer e tantos outros "artistas e intelectuais". O que acaba sendo admirado, quando não idolatrado, é a própria pessoa. E, enquanto figura humana, não há nada admirável num sujeito que defendeu o comunismo a vida inteira.

Niemeyer, sejamos bem francos, não passa de um hipócrita. Seus inúmeros trabalhos realizados para governos, principalmente o de JK, lhe renderam uma bela fortuna. O arquiteto mamou e muito nas tetas estatais, tornando-se um homem bem rico. No entanto, ele insiste em pregar, da boca para fora, o regime comunista, a "igualdade" material entre todos. Não consta nas minhas informações que ele tenha doado sua fortuna para os pobres. Enquanto isso, o capitalista "egoísta" Bill Gates já doou vários bilhões à caridade. Além disso, a "igualdade" pregada por Niemeyer é aquela existente em Cuba, cuja ditadura cruel o arquiteto até hoje defende.

Gostaria de entender como alguém que defende Fidel Castro, o maior genocida da América Latina, pode ser uma figura respeitável enquanto ser humano. São coisas completamente contraditórias e impossíveis de se conciliar. Mostre-me alguém que admira Fidel Castro e eu lhe garanto se tratar ou de um perfeito idiota ou de um grande safado. E vamos combinar que a ignorância é cada vez menos possível como desculpa para defender algo tão nefasto como o regime cubano, restando apenas a opção da falta de caráter mesmo. Ainda mais no caso de Niemeyer.

Na prática, Niemeyer é um capitalista, não um comunista. Mas um capitalista da pior espécie: o que usa a retórica socialista para enganar os otários. Sua festa do centenário ocorreu em São Conrado, bairro de luxo no Rio, para 400 convidados. Bem ao lado, vivem os milhares de favelados da Rocinha. Artistas de esquerda são assim mesmo: adoram os pobres, de preferência bem longe.

Outro aclamado artista socialista é Chico Buarque, mais um que admira Cuba bem de longe, de sua mansão. E cobra caro em seus shows, mantendo os pobres bem afastados de seus eventos. A definição de socialista feita por Roberto Campos nos remete diretamente a estes artistas: "No meu dicionário, 'socialista' é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros".

Aquelas pessoas que realmente são admiráveis, como tantos empresários que criam riqueza através de inovações que beneficiam as massas, acabam vítima da inveja esquerdista. O sujeito que ficou rico porque montou um negócio, gerou empregos e criou valor para o mercado, reconhecido através de trocas voluntárias, é tachado de "egoísta", "insensível" ou mesmo "explorador" por aqueles mordidos pela mosca marxista. Mas quando o ricaço é algum hipócrita que prega aos quatro ventos as "maravilhas" do socialismo, vivendo no maior luxo que apenas o capitalismo pode propiciar, então ele é ovacionado por uma legião de perfeitos idiotas, de preferência se boa parte de sua fortuna for fruto de relações simbióticas com o governo. Em resumo, os esquerdistas costumam invejar aquele que deveria ser admirado, e admirar aquele que deveria ser execrado. É muita inversão de valores!

Recentemente, mais três cubanos fugiram da ilha-presídio de Fidel Castro. Eles eram artistas, como o cantor Chico Buarque, por exemplo. Aproveitaram a oportunidade e abandonaram o "paraíso" comunista, que faz até o Brasil parecer um lugar decente. Eu gostaria de aproveitar a ocasião para fazer uma proposta: trocar esses três "fugitivos" que buscam a liberdade por Oscar Niemeyer, Chico Buarque e Luiz Fernando Verissimo, três adorados artistas brasileiros, defensores do modelo cubano. Claro que não seria uma troca compulsória, pois estas coisas autoritárias eu deixo com os comunistas, que abominam a liberdade individual. A proposta é uma sugestão, na verdade. Acho que esses três comunistas mostrariam ao mundo que colocam suas ações onde estão suas palavras, provando que realmente admiram Cuba. Verissimo recentemente chegou a escrever um artigo defendendo Zapata e Che Guevara. Não seria maravilhoso ele demonstrar a todos como de fato adora o resultado dos ideais dessas pitorescas figuras?

Enfim, Niemeyer completa cem anos de vida. Um centenário defendendo atrocidades, com incrível incapacidade de mudar as crenças diante dos fatos. O que alguém como Niemeyer tem para ser admirado, enquanto pessoa? Os "heróis" dos brasileiros me dão calafrios! Eu só lamento, nessas horas, não acreditar em inferno. Creio que nada seria mais justo para um Niemeyer quando batesse as botas do que ter de viver eternamente num lugar como Cuba, a visão perfeita de um inferno, muito mais que a de Dante. E claro, sem ser amigo do diabo, pois uma coisa é viver em Cuba fazendo parte da nomenklatura de Fidel, com direito a casas luxuosas e Mercedes na garagem, e outra completamente diferente é ser um pobre coitado qualquer lá. Acredito que esse seria um castigo merecido para este defensor de Cuba, que completa um século de hipocrisia sendo idolatrado pelos idiotas.

Fonte: http://rodrigoconstantino.blogspot.com

URSS, a mãe do nazismo



Escrito por Olavo de Carvalho
Sábado, 13 de Dezembro de 2008 01:12



Se você acha que comunistas, socialistas e marxistas acadêmicos são pessoas normais e respeitáveis, com as quais é possível um “diálogo democrático”, por favor vá ao site
http://www.sovietstory.com/about-the-film, ou diretamente a http://br.youtube.com/view_play_list?p=0A5E4AEB53D3EE68 e veja o filme The Soviet Story, que o cientista político Edvins Snore escreveu e dirigiu baseado em documentos recém-desencavados dos arquivos soviéticos. Eis algumas coisinhas que você pode aprender com ele: 1. Toda a tecnologia genocida dos campos de concentração foi inventada pelos soviéticos. Os nazistas enviaram comissões a Moscou para estudá-la e copiar o modelo. 2. O governo da URSS assinou com os nazistas um tratado para o extermínio dos judeus e cumpriu sua parte no acordo, entre outras coisas enviando de volta à Gestapo os judeus que, iludidos pelas promessas do paraíso comunista, buscavam asilo no território soviético. 3. A ajuda soviética à máquina de guerra nazista foi muito maior do que se imaginava até agora. O nazismo jamais teria crescido às proporções de uma ameaça internacional sem as armas, a assistência técnica, os alimentos e o dinheiro que a URSS enviou a Hitler desde muito antes do Pacto Ribbentrop-Molotov de 1939. 4. Altos funcionários do governo soviético defendiam – e os remanescentes defendem ainda – a tese de que fortalecer o nazismo foi uma medida justa e necessária adotada por Stálin para combater o “fascismo judeu” (sic). 5. Nada disso foi um desvio acidental de idéias inocentes, mas a aplicação exata e rigorosa das doutrinas de Marx e Lenin que advogavam o genocídio como prática indispensável à vitória do socialismo.

Todo militante ou simpatizante comunista é cúmplice moral de genocídio, tem as mãos tão sujas quanto as de qualquer nazista, deve ser denunciado em público e excluído da convivência com pessoas decentes. A alegação de ignorância, com que ainda podem tentar se eximir de culpas, é tão aceitável da parte deles quanto o foi da parte dos réus de Nuremberg. É uma vergonha para a humanidade inteira que crimes desse porte não tenham jamais sido julgados, que seus perpetradores continuem posando no cenário internacional como honrados defensores dos direitos humanos, que partidos comunistas continuem atuando livremente, que as idéias marxistas continuem sendo ensinadas como tesouros do pensamento mundial e não como as aberrações psicóticas que indiscutivelmente são. É uma vergonha que intelectuais, empresários e políticos liberais, conservadores, protestantes, católicos e judeus vivam aos afagos com essa gente, às vezes até rebaixando-se ao ponto de fazer contribuições em dinheiro para suas organizações.

Seguem abaixo algumas considerações sobre esse fenômeno deprimente. A convenção vigente nas nações democráticas trata os porta-vozes das várias posições políticas como se fossem pessoas igualmente dignas e capacitadas, separadas tão-somente pelo conteúdo das suas respectivas convicções e propostas. Confiantes nessa norma de polidez e aceitando-a como tradução da realidade, os conservadores, liberais clássicos, social-democratas e similares caem no erro medonho de tentar um confronto com os revolucionários no campo do diálogo racional.

Todos os seus esforços persuasivos dirigem-se, então, no sentido de tentar modificar o "conteúdo" das crenças do interlocutor, mostrando-lhe, por exemplo, que o capitalismo é mais eficiente do que o socialismo, que a economia de mercado é indispensável à manutenção das liberdades individuais, ou mesmo entrando com eles em discussões morais e teológicas mais complexas. Tudo isso não apenas é uma formidável perda de tempo, mas é mesmo um empreendimento perigoso, que coloca o defensor da democracia numa posição extremamente fragilizada e vulnerável. A discussão democrática racional não somente é inviável com indivíduos afetados de mentalidade revolucionária, mas expõe o democrata a uma luta desigual, desonesta, impossível de vencer. O debate com a mentalidade revolucionária é o equivalente retórico da guerra assimétrica.

Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação.

Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo. Os antigos retóricos consideravam que o gênero mais difícil de discurso, chamado por isso mesmo genus admirabile, é aquele que se dirige ao interlocutor incapaz. Os melhores argumentos só podem funcionar ante a platéia que os compreenda; eles não têm o dom mágico de infundir capacidade no auditório, nem de curá-lo de um handicap adquirido.

Os sintomas mais graves e constantes da mentalidade revolucionária são, como já expliquei, a inversão do sentido do tempo (o futuro hipotético tomado como garantia da realidade presente), a inversão de sujeito e objeto (camuflar o agente, atribuindo a ação a quem a padece) e a inversão da responsabilidade moral (vivenciar os crimes e crueldades do movimento revolucionário como expressões máximas da virtude e da santidade). Esses traços permanecem constantes na mentalidade revolucionária ao longo de todas as mutações do conteúdo político do seu discurso, e é claro que qualquer alma humana na qual eles tenham se instalado como condutas cognitivas permanentes está gravemente enferma.

Tratá-la como se estivesse normal, admitindo a legitimidade da sua atitude e rejeitando tão-somente este ou aquele conteúdo das suas idéias, é conformar-se em representar um papel numa farsa psicótica da qual os dados da realidade estão excluídos a priori, já não constituindo uma autoridade a que se possa apelar no curso do debate.

Revolucionários são doentes mentais. Os exemplos de sua incapacidade para lidar com a realidade como pessoas maduras e normais são tantos e tão gigantescos que seu mostruário não tem mais fim. Cito um dentre milhares. O sentimento de estar constantemente exposto à violência e à perseguição por parte da "direita" é um dos elementos mais fortes que compõem a auto-imagem e o senso de unidade da militância esquerdista. No entanto, se somarmos todos os ataques sofridos pelos esquerdistas desde a "direita", eles são em número irrisório comparados aos que os esquerdistas sofreram dos regimes e governos que eles próprios criaram. Ninguém no mundo perseguiu, prendeu, torturou e matou tantos comunistas quanto Lenin, Stálin, Mao Tsé Tung, Pol Pot e Fidel Castro. A militância esquerdista sente-se permanentemente cercada de perigos, e nunca, nunca percebe que eles vêm dela própria e não de seus supostos "inimigos de classe". Esse traço é tão evidentemente paranóico que só ele, isolado, já bastaria para mostrar a inviabilidade do debate racional com essas pessoas.

O que separa o democrata do revolucionário não são crenças políticas. É um abismo intransponível, como aquele que isola num mundo à parte o psicótico clinicamente diagnosticado. O que pode nos manter na ilusão de que essas pessoas são normais é aquilo que assinalava o Dr. Paul Serieux: ao contrário dos demais quadros psicóticos, o delírio de interpretação não inclui distúrbios sensoriais. O revolucionário não vê coisas. Ao contrário, sua imaginação é empobrecida e amputada da realidade por um conjunto de esquemas ideais defensivos.

A mentalidade revolucionária é uma incapacidade adquirida, é uma privação de autoconsciência e de percepção. Por isso mesmo, é inútil discutir o "conteúdo" das idéias revolucionárias. Elas estão erradas na própria base perceptiva que as origina. Discutir com esse tipo de doente é reforçar a ilusão psicótica de que ele é normal. Uma doença mental não pode ser curada por um "ataque lógico" aos delírios que a manifestam. Se o debate político nas democracias sempre acaba mais cedo ou mais tarde favorecendo as correntes revolucionárias é porque estas estão imunizadas por uma incapacidade estrutural de perceber a realidade e entram no ringue com a força inexorável de uma paixão cega. E não se pode confundir nem mesmo este fenômeno com o do simples fanatismo. Fanatismo é apenas apego exagerado a idéias que em si mesmas podem ser bastante razoáveis. Em geral, mesmo o mais louco dos revolucionários não é um fanático. É um sujeito que expressa com total serenidade os sintomas da sua deformidade, dando a impressão de normalidade e equilíbrio justamente quando está mais possuído pelo delírio psicótico.

Na peça de Pirandello, Henrique IV, um milionário louco se convence de que é o rei Henrique IV e força todos os seus empregados a vestir-se como membros da corte. No fim eles já não têm mais certeza de que são eles mesmos ou membros da corte de Henrique IV. É este o perigo a que os democratas se expõem quando aceitam discutir respeitosamente as idéias do revolucionário, em vez de denunciar a farsa estrutural da própria situação de debate. A loucura espalha-se como um vírus de computador. A maioria dos democratas que conheço é inteiramente indefesa em face da prepotência psicológica do discurso revolucionário. Daí a hesitação, a pusilanimidade, a debilidade crônica de suas respostas ao desafio revolucionário. Uma doença mental não pode ser "respeitada", aliás nem "desrespeitada". O respeito ou o desrespeito supõem um fundo de convivência normal, que justamente o delírio revolucionário torna impossível.

P. S. Sheila Figlarz, editora do jornal Visão Judaica, avisa que finalmente a devotada estudiosa Sonia Bloomfield terminou seu trabalho de traduzir para o português a página do Memorial do Holocausto. A versão já está no ar em http://www.ushmm.org/museum/exhibit/focus/portuguese/.

Fonte: http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?canal=39&materia=6492

The Soviet Story - Ucrania exterminada

The Soviet Story - sobre uma montanha de cadáveres


Um filme documentário feito por um diretor Letão que mostra como a União Soviética ajudou a Alemanha nazista promover o Holocausto.

Além disso, é um documentário sobre os crimes Soviéticos contra a humanidade e seu próprio povo numa escala industrial. Mais importante, sublinha a semelhança dos regimes Nazi e Soviético e as indiscutíveis maneiras de como eles ajudaram-se mutuamente. Termina com uma conclusão de como a Europa carece de vontade política para condenar totalmente os crimes comunistas contra a humanidade, porque não é assim que o mundo funciona. Com a Alemanha e a Rússia construindo gasodutos juntos, é difícil imaginar um levantando a voz contra o outro e exigindo, por exemplo, a extradição dos interrogadores da KGB soviética que torturaram muitas pessoas até à morte. Eles continuam a viver em Moscou como veteranos condecorados.

O documentário "The Soviet Story" (A História Soviética) é dirigido por Edvins Snore, que passou 10 anos coletando informações e dois anos filmando em vários países. Entre os entrevistados no filme estão historiadores ocidentais e russos como Norman Davies e Boris Sokolov, o escritor russo Viktor Suvorov, o dissidente soviético Vladimir Bukovsky, membros do Parlamento Europeu e também as vítimas de terror soviético.

Em meio ao impacto causado pelas imagens e informações sobre a escala industrial das atrocidades soviéticas, alguns pontos me chamaram particularmente a atenção em The Soviet Story:

* George Bernard Shaw aparece defendendo explicitamente (voz, imagem e por escrito) o extermínio das pessoas "inúteis", isto é, daqueles que consumiam mais do que produziam. Shaw, muito humanista como convinha a um socialista fabiano, pede apenas que se invente um modo rápido e indolor de se assassinar em massa os cidadãos indesejáveis. Os nazistas atenderam aos apelos de Shaw inventando o Zyklon B. Aliás, Georginho apoiou os nazistas na época de sua ascensão ao poder.

* O racismo de Marx já é razoavelmente conhecido, no entanto o filme mostra que essa característica não era uma idiossincrasia do barbudo, mas um aspecto constitutivo da doutrina comunista em sua origem. Com o tempo, o que houve foi apenas o deslocamento do ódio racial para a lógica da "guerra de classes". Mas o chauvinismo russo (como o Chinês, ainda hoje) e o "complô dos médicos judeus" inventado por Stálin às vésperas de sua morte em plenos anos 50 deixam claro que o racismo sempre esteve lá, um pouquinho abaixo da superfície do comunismo. Engels, o industrial burguês que sustentou o parasitismo de Marx a vida toda, escreveu artigos chamando os povos rurais europeus de Volkerabfalle - "lixo racial" - e afirmando que esse "lixo" teria de ser eliminado, já que não haveria como fazê-los ascender ao estágio "civilizacional" do comunismo. Povos não-europeus, então, nem sequer existiam para Marx e Engels.

* Os socialistas nacionalistas (também conhecidos como nazistas e fascistas) seguiram ao pé-da-letra os "ensinamentos" de Marx e Engels. No filme, é lembrada a infame frase de Marx: "As classes e as raças fracas demais para dominar as novas condições de vida devem retroceder [...] Elas devem perecer no Holocausto revolucionário".

* O ex-dissidente soviético Vladimir Bukovsky, um dos estudiosos entrevistados, esclarece que as revoluções comunistas, em qualquer lugar do planeta, começam sempre exterminando no mínimo 10% da população. Isso faz parte do mecanismo revolucionário, que elimina engenheiros, médicos, professores, empresários e trabalhadores especializados de forma a facilitar seu projeto de "reengenharia social" e de criação do "homem novo". A criação do "homem novo", aliás, é mais um objetivo comum de nazistas e comunistas.

* O filme é brilhante ao mostrar a semelhança essencial entre o nazismo e o comunismo, frutos da mesma ideologia totalitária criada por Karl Marx. A seqüência que mostra lado a lado os cartazes de propaganda dos partidos nazista e comunista soviético - idênticos! - é simplesmente genial. E irrespondível.

* Às viúvas de Stalin que tentam uma defesa torta do totalitarismo comunista exaltando a "importância soviética na derrota de Hitler", o filme lembra um fato incontrastável e humilhante para os comunas: A URSS entrou na Segunda Guerra Mundial do lado dos nazistas, invadindo, em aliança com Hitler, a Polônia - bem como a Lituânia, a Estônia, a Letônia e a Finlândia, todos países neutros. O filme mostra os horrores provocados contra a população civil pelos invasores soviéticos.

E tem mais, muito mais. Acho que foi o melhor filme que vi sobre a história do totalitarismo soviético. Muitas cenas são terríveis e causam um profundo mal estar (principalmente as imagens de arquivo sobre o Holocausto Ucraniano, quando os soviéticos exterminaram pela fome milhões de habitantes para melhor controlar a irriquieta Ucrânia), mas não há apelação barata para a "pornografia da violência". É cinema-documentário de primeira linha.

Fonte: http://nemersonlavoura.blogspot.com/2008_08_01_archive.html

segunda-feira, 24 de maio de 2010

República Federativa dos BANCOS do Brasil




Entidade denuncia abuso de bancos e orienta clientes

Da equipe do DiárioNet

23/05/2010

Os cerca de 140 milhões de clientes dos bancos brasileiros são vítimas de vários procedimentos irregulares e cobranças indevidas todos os meses. Só em abril de 2010, 844 reclamações foram julgadas procedentes contra os bancos, segundo o Banco Central.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, os números são assustadores, mas ainda não refletem a realidade. Poucos consumidores registram a reclamação no site do Banco Central e muitos não acreditam nos resultados. A ausência de punições ou de imposição de compensação aos clientes pelos abusos cometidos desestimula o registro de mais reclamações.

Muitas vezes, os valores retirados irregularmente das contas são pequenos e o cliente acha trabalhoso demais reclamar. Recentemente, um grande banco começou a retirar da conta do cliente R$ 2 a título de extrato que ele nunca recebeu. Ao reclamar, teve o dinheiro devolvido. Se esse banco faz isso com 30 milhões de clientes, por exemplo, terá uma receita anual de R$ 720 milhões apenas com esta pequena cobrança.

Das reclamações procedentes, em abril de 2010, só débitos não autorizados somaram 135; tarifas cobradas sobre serviços não contratados somaram 38; recusa de portabilidade de dívidas somou outras 24.

E acordo com o Ibedec, os clientes que recorrem diretamente à justiça superaram milhares de casos todos os meses. Isto porque, mesmo que uma reclamação seja julgada procedente no BC e a cobrança indevida restituída, os bancos não pagam juros e correção monetária, nem compensam eventuais prejuízos causados ao consumidor.

Tardin propõe que o BC passar a aplicar multas pesadas contra os bancos para diminuir as ocorrências. Além disso, pede que as reclamações julgadas procedentes sejam encaminhadas à Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, para abertura de processos administrativos, identificando outros consumidores lesados.

O Ibedec orienta todo consumidor que se sentir lesado pelo seu banco, as seguintes providências:

- imprimir um comprovante da tarifa ou cobrança indevida;

- registrar reclamação na ouvidoria do banco, anotar o número de protocolo e pedir prazo para a solução;

- exigir a devolução de valores cobrados com juros e correção monetária, além do estorno de juros cobrados pelo uso do limite do cheque especial caso tenha sido necessário;

- registrar reclamação no site do BC, – www.bacen.gov.br, e por telefone no Procon. Com base nessas reclamações os bancos podem ser multados;

- caso a cobrança indevida ou a negativa de um direito cause outros prejuízos, como restrições cadastrais, o consumidor pode exigir uma indenização na justiça. Ações com valor de até 40 salários mínimos podem ser propostas nos juizados especiais sem custo (até 20 salários, não precisa de advogado).

História Antiga

O melhor emprego do Mundo

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Filme



"O pior atentado que se pode cometer contra Lula, além de alvejá-lo com um mortífero Dicionário, é atirar-lhe uma CARTEIRA DE TRABALHO"


EX GOVERNADOR DE SANTA CATARINA ESPERIDIÃO AMIM

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A quem interessa a fraude nas urnas?


Prezado Luciano

Bom dia

Vou publicar seu e-mail no meu blog. Esta suspeita de fraude nas urnas eletrônicas, com artigos do Eng Amilcar, também foram postados em meu blog já faz tempo.

Hoje tenho meus anátemas:

Não estamos numa Democracia.
Somos um país do Terceiro Mundo.
A Justiça no Brasil não funciona.

Abrs

Paulo Freire

-----------------------

Dr Paulo Freire,

Sou coordenador do Site Fraude Urnas Eletrônicas e moderador do Grupo de Discussão com mesmo nome. De forma resumida, vou passar para vocês algumas informações sobre o movimento nacional.

Aconteceu em Santa Bárbara/MG uma eleição muito estranha. O resultado divergiu totalmente da realidade de campanha. Após as Eleições 2008, começamos a pesquisar e detectamos, através dos logs, algumas inconsistências assustadoras. Desde o ocorrido, iniciamos uma pesquisa sobre o assunto. Tudo era novo. Ninguém conhecia nada a respeito: nem a equipe, nem o povo. Confirmamos as inconsistências e começamos a divulgar. Fomos chamados de loucos até o dia que saiu uma reportagem sobre o caso Caxias (MA) na TV Bandeirantes. Daquele dia em diante, tivemos a certeza que não tinha acontecido somente conosco. Na mesma semana, encontramos um grupo de 32 cidades no Sul de Minas que também estavam denunciando a fraude nas urnas. Semanas mais tarde, organizamos o 1o. Encontro Nacional de Cidades com Suspeita de Fraude. Foi um sucesso, contamos com a presença de representantes de 48 municípios, totalizando 6 estados brasileiros.

Foi assim que nasceu o Movimento Nacional pela Transparência e Segurança do Voto Eletrônico e o Site Fraude Urnas Eletrônicas : pessoas que tinham certeza que alguma coisa de anormal aconteceu dentro das urnas eletrônicas.

O próximo passo foi o convite para participar do debate sobre fraude em urnas na Assembléia Legislativa de São Paulo. Ficamos completamente assustados com tudo que presenciamos lá - tanto que cheguei a concluir que se trata é de uma quadrilha nacional. Voltamos a nos reunir no Sul de Minas. Participaram os candidatos fraudados - estávamos dispostos a iniciar uma briga judicial. Entretanto, após ver o laudo parcial da Polícia Federal e o posicionamento do TSE no caso Caxias MA, concluimos que a Justiça Eleitoral JAMAIS iria assumir a fraude, afinal de contas, são 14 anos de voto eletrônico. Diante da ineficiência da via judicial, partimos para a via popular.

Na época que iniciamos, já existia os Grupos de Discussão Voto Seguro e Voto Eletrônico, coordenados pelo engenheiro Amilcar Brunazo. Ambos possuem como foco a análise técnica do tema e alguns membros, inclusive o coordenador, prestar serviços para partidos políticos. Entretanto, o Site Fraude Urnas Eletrônicas surgiu como forma diferenciada em relação a estes.

a) Priorizamos a popularização do tema, evitando o uso de complexas explicações técnicas, afinal a possibilidade de fraude é indiscutível, menos com o TSE;
b) Procuramos identificar a sensibilidade da população para o assunto: acreditamos que se uma pessoa duvida do sistema, ela tem o direito de duvidar e de querer que este sistema seja adaptado para proporcionar o seu melhor entendimento. Em se tratando de democracia, não é o cidadão que deve aprender todas as teorias de segurança de dados e sim o sistema se adaptar à realidade do eleitorado;
c) Acreditamos na possibilidade de sucesso de nosso trabalho, atraves da divulgação do tema e possível projeto de lei de iniciativa popular.
d) E, por fim, temos certeza absoluta que ocorreram várias fraudes durante as Eleições Municipais de 2008 - não pela teoria, mas pela prática vivenciada.

A nossa primeira grande vitória, foi a aprovação em 2009 da Lei Nº 12.034/2009 que obrigará o TSE a adaptar as urnas eletrônicas para, a partir de 2014, imprimir o comprovante do voto - essa lei ficou conhecida por Lei do Voto Impresso. Ressalto que a mídia está tentando deturpar o entendimento da lei. Principalmente o artigo 5º, que trata diretamente do voto impresso. O termo "comprovante de votação" tem contribuído negativamente, já que estão fazendo analogia direta com os comprovantes bancários, em que o cidadão leva para casa.

Como será o voto impresso: [a] o eleitor vota [b] confere o voto no visor da urna eletrônica [c] confere o voto impresso, através de um visor transparente, sem contato com o papel [d] se correto, confirma o voto - ele cairá dentre de uma urna lacrada [e] se errado, inicia novamente. O eleitor não terá contato físico direito com o voto impresso - este servirá apenas para conferência posterior dos resultados.

Vendo o crescimento Movimento Nacional pela Transparência e Segurança do Voto Eletrônico, o TSE forjou, em 2009, um suposto teste de segurança nas urnas eletrônicas. Este assunto está melhor explicado nos artigos O Teste de Segurança das Urnas, os hackers e o TSE (Parte 1) e O Teste de Segurança das Urnas, os hackers e o TSE (Parte 2). Durante os testes promovidos pelo TSE, um especialista ganhou o prêmio por descobrir os votos que estavam sendo digitados na urna eletrônica apenas utilizando um receptor de rádio barato.

Acredito que, infelizmente, vivenciamos uma falsa democracia, onde a esmagadora maioria dos cidadãos brasileiros desconhecem a realidade do nosso sistema eleitoral. Isso se deve à blindagem deste assunto: seja pela falsa imagem transmitida pelo TSE ou mesmo pela ineficência da mídia de contestar estas informações (veja O antes e o depois das reportagens sobre fraudes nas urnas eletrônicas).

Outro fator muito importante a ser destacado é a imagem das urnas eletrônicas brasileiras no exterior. Holanda, Alemanha e vários estados norte-americanos aboliram seu uso na constituição. Por outro lado, mais de 50 países vieram conhecer nosso sistema eleitoral eletrônico e nenhum deles utilizou. Aliás, o Paraguai recebeu 15 mil urnas eletrônicas emprestadas pelo Brasil para que fossem testadas. Após comprovada fraude, o sistema foi proibido no país e as urnas devolvidas ao Brasil.

Fica aqui o convite para a participação em nossas discussões. Estamos a disposição para união de forças e resgate da democracia brasileira. Lembro que este movimento é autônomo, sem vinculos partidários. Nosso único objetivo é a causa popular e nossa maior ferramenta é a informação.

Abraços,

Luciano Arcanjo de Melo

Coordenador da Equipe FUE-Fraude Urnas Eletrônicas
E-mail de contato: fraudeurnaseletronicas@yahoo.com.br
Site: www.fraudeurnaseletronicas.com.br

Presidente da ONG Gasb - Grupo Ambiental de Santa Bárbara/MG
E-mail de contato: onggasb@gmail.com
Site: www.onggasb.com.br

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Lei é para os inimigos

LA GARANTIA SOY YO!


O Brasil foi o primeiro país do mundo a informatizar totalmente o processo eleitoral, e ainda é o único. Mas a urna eletrônica brasileira, tal como está, representa, sob a aparência de um pioneirismo tecnológico, um retrocesso na instituição democrática do voto. Foram desprezados procedimentos de segurança eletrônica, bem como diversas garantias jurídicas do eleitor que já existiam na urna convencional.

Apesar de a primeira votação com a urna eletrônica ter ocorrido há quatro anos, pouco ou nada se questionou acerca de sua segurança desde então, ao menos na grande imprensa. Na Internet, o Fórum do Voto Eletrônico (www.votoseguro.org), do qual participam especialistas em informática, advogados, jornalistas e público em geral, tem feito análises científicas sobre a segurança da urna eletrônica, e chegado a conclusões preocupantes.

É inegável que a urna eletrônica evita a maioria das fraudes, principalmente aquelas amadorísticas, feitas com papel e caneta, nas quais urnas eram "engravidadas" com cédulas falsas, ou votos em branco eram desviados para certos candidatos. Contudo, a votação totalmente digital deixou abertas brechas para novos tipos de fraude, estas profissionais, com repercussão muito maior e, o que é pior, totalmente indetectáveis.

Ao votar, o eleitor vê na tela da urna o nome e o número do candidato, e depois confirma. Mas um programa malicioso escondido na própria urna pode fazer com que o voto guardado na "memória" da urna seja diferente do que foi visto na tela. Pode-se, por exemplo, fazer inserir nos programas da urna um comando para que, a cada quatro votos para um candidato, um seja desviado para outro candidato. Pior: este programa de desvio de votos pode ser programado para se autodestruir, sem deixar vestígios, às 17 horas do dia da votação, tornando inócua qualquer verificação posterior nos programas da urna.

E você sabia que, caso um partido político, por algum motivo, venha a pôr em dúvida o resultado de qualquer urna, é tecnicamente impossível fazer uma recontagem dos votos? O máximo que poderá ser feito é simplesmente imprimir novamente os dados que já foram impressos anteriormente. Ao contrário do voto convencional, no qual a fraude sempre deixava algum vestígio, o voto eletrônico permite a existência da fraude perfeita.

O Fórum do Voto Eletrônico apontou uma solução bastante simples para permitir a auditoria das urnas. Bastaria que fosse impresso um comprovante de voto, que possa ser conferido visualmente pelo eleitor e depois depositado automaticamente numa urna convencional própria anexada à urna eletrônica, sem necessidade de manuseio. Assim, cria-se uma contraprova posterior em caso de dúvida, para fiscalização ou recontagem.

Outro problema encontrado é a possibilidade técnica de violação do voto secreto, pois, sem necessidade alguma, o terminal onde se digita o número do título de eleitor fica ligado à urna. Bastaria a desconexão entre o terminal e a urna para eliminar este risco. É uma alteração tão simples que o TSE sequer comenta o assunto.

Estas duas idéias foram adotadas por um projeto de lei de autoria do senador Roberto Requião (PMDB), que se encontra em discussão no Senado, contra o qual, porém, o Tribunal Superior Eleitoral vem empregando ferrenha resistência, não se sabe a que pretexto.

Alega o TSE que os programas das urnas são auditados pelos partidos, e foram por eles aprovados. Em verdade, os programas foram disponibilizados por apenas 5 dias, para análise dentro do próprio prédio do TSE, tempo e local inadequado para qualquer verificação. Além do mais, os programas também não foram disponibilizados integralmente, ora sob alegações de segurança, ora sob a justificativa de supostos direitos autorais. Ora, se existe uma parte que não é conhecida, frustra-se todo o processo de auditoria: não se pode aprovar o que não se conhece por completo. E quem conhece informática sabe muito bem que o fato de um código ser aberto não implica em que seja inseguro, muito pelo contrário!

E mais: parte deste "código secreto" é elaborado por um órgão da ABIN (ex-SNI), órgão diretamente ligado ao Executivo federal. Algo como se a NSA ou a CIA fosse responsável pela eleição norte-americana. Há ainda programas que são criados por empresas privadas e outros órgãos públicos, que não estão sob o controle direto da Justiça Eleitoral.

Por fim, o próprio TSE admite que os programas das urnas são alterados entre o exíguo prazo de "fiscalização" pelos partidos e a data das eleições. Além do mais, quem garante que todas as urnas do Brasil (são 320.000 seções eleitorais, em mais de 5.000 cidades) possuem todas os mesmos programas instalados?

Resposta: a garantia é a palavra do TSE: "nós garantimos que a urna é segura". Ora, a democracia de uma Nação não pode se basear apenas na palavra da Justiça Eleitoral. Estamos numa situação em que não temos mais o direito de saber o que acontece com o nosso voto, pois somos obrigados a depositar na "caixa preta" chamada de urna eletrônica, além de nosso voto, uma confiança cega, total e irrestrita na honestidade da Justiça Eleitoral e de todas as pessoas envolvidas na confecção da urna eletrônica e de seus programas.

Não se afirma aqui que já houve fraude nas eleições eletrônicas ou que os desenvolvedores da urna desejem sinceramente que ela aconteça, embora possam com ela estar contribuindo por excesso de confiança. O objetivo é de apontar soluções para que os avanços técnicos proporcionados pela computação sejam utilizados em prol da segurança do voto, viga mestra da democracia.

NOTA - Este texto não é de minha autoria.

Jogue para o Céu, o que Deus pegar é Dele, o que cair é meu.

Estado Confiscatório e Povo Submisso





E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!

Quinto dos Infernos




Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção.

Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".

Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que foi apelidado de "O Quinto dos Infernos". A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento do inconfidente que mais se expôs, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

O que é que tem a ver o tal “Quinto” com o Brasil atual? Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, a carga tributária brasileira deve chegar ao final de 2009 com quase 39% da nossa produção. Praticamente 2/5 da nossa produção. O que significa que a carga tributária é hoje o dobro do Brasil Colonial. Ou seja, pagamos, na verdade, 2/5 dos infernos.

No ano de 2009, o contribuinte brasileiro pagou um trilhão em impostos. Quase 36% do Produto Interno Bruto. Desse total, 701 bilhões de reais); foram para os cofres do Tesouro Nacional. Outros 266 bilhões para o tesouro dos Estados e pouco mais de 47 bilhões foram para os municípios. Os principais tributos: ICMS (220 bilhões de reais); Imposto de Renda (194,8 bilhões); Previdência (163,3 bilhões) Cofins (117 bilhões); FGTS (48 bilhões); Outros (291 bilhões).

Em termos de comparação, o Brasil só ganha da Dinamarca, França, Reino Unido, Itália e perde para Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Suíça, Turquia.

No Governo PT, a carga tributária cresceu 3,8 ponto percentual. O brasileiro trabalha quase 40 dias no ano só para pagar impostos. Realmente, quem é que não tem vontade de mandar essa carga tributária, essa fome tributária do Governo, para o “Quinto dos Infernos”?

E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!

Mais de 25 milhões de brasileiros devem acima de R$ 5 mil



Mais de 25 milhões de brasileiros devem acima de R$ 5 mil

Da equipe do DiárioNet

18/05/2010

O número de brasileiros com dívidas superiores a R$ 5 mil cresceu 40%, após o período pós-crise e a retomada do crédito. Além disso, 25,7 milhões de consumidores brasileiros recorreram a empréstimos com valores acima desse valor, o que significa dizer que 20% dos brasileiros com mais de 16 anos têm dívidas quatro vezes a renda média nacional mensal.

Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira, 18, e, de acordo com o professor de finanças da FGV-EAESP Fabio Gallo Garcia, a compra de bens duráveis é um dos motivos para esse endividamento dos consumidores brasileiros.

“Os consumidores têm grande propensão ao consumo de bens duráveis como carros, motos, TVs de tela plana e computadores, que custam mais de R$ 5 mil. Somando-se a isso, há também a falta de planejamento financeiro, que contribui ainda mais para o aumento do endividamento”, afirma, segundo a assessoria da entidade.


A tendência para os próximos meses é que o governo adote medidas para inibir a aceleração do consumo, disse. O professor aconselha fazer um planejamento financeiro familiar rigoroso: "Se você está pensando em comprar a casa própria, não pode comprometer mais do que 30% da renda mensal para o pagamento das prestações. Para a compra do carro, apenas o que couber no orçamento, já descontando todos os gastos que o carro traz como combustível, seguro, estacionamento,revisão mecânica”.

Comentário:

Sempre omitem os fatos mais relevantes - juros estratosféricos (um dos maiores do Mundo), impostos diretos e indiretos escorchantes, omissão criminosa do Governo em prover Saúde, Educação e Segurança para todos (pagamos planos de saúde privados, segurança privada e seguros contra roubos e furtos, pagamos por escolas privadas para nossos filhos).

Enfim, o que o Governo deveria fazer, não faz, e proclama que tudo é consumismo desenfreado do povo. Pago por Imposto de Renda um absurdo, e não posso descontar integralmente o que gasto na educação de meus filhos. O que me deixam descontar é 1/12 avos do que gasto por ano.

Isto ninguém falou, mas a carga tributária desta republiqueta é confiscatória. A Inconfidência Mineira foi desencadeada pela Derrama dos impostos para a Coroa Portuguesa, meros 20% (um quinto). Hoje ultrapassamos a marca dos 40% do que ganhamos em impostos, e tudo bem, a culpa é do consumidor. E o Governo afirma que a Receita Federal bate recordes de arrecadação a cada ano. E ainda quer exumar a CPMF para criar mais uma ventosa confiscatória sobre o povo.


No Brasil Colônia, a derrama era um dispositivo coator contra os "homens-bons" (brancos e ricos), para que estes zelassem pela arrecadação dos quintos reais.

O quinto era a retenção de 20% do ouro em pó ou folhetas levado às Casas de Fundição, que a colônia era obrigada a mandar para a metrópole.

Correspondia a uma taxa cobrada dos "homens-bons" e que foi fixada em 100 arrobas anuais (1 arroba = 32 arráteis = ~ 15 quilos), ou seja, 1500 kg aproximadamente. Como não raramente, o quinto não era pago integralmente e os valores não pagos eram acumulativos, era preciso intensificar a cobrança, confiscando-se bens e objetos d'ouro. Essa prática de cobranças de valores para atingir a meta estipulada pela Coroa, era chamada de derrama.

O sistema de cobrança dos quintos por Casa de Fundição, com o dispositivo coator da Derrama, foi implantado em 1751, sucedendo ao Sistema da Capitação que tinha levado as Minas Gerais à total miséria. "Ou se extinguia a Capitação, ou Portugal perderia não só as Minas, mas a própria Colônia", afirmou o próprio Marquês de Pombal em suas razões para extinguir a Capitação.

Ao final da capitação (1735-1751) e ante o desastre que causara às Minas, os próprios analistas de Mariana, em nome do povo, em carta ao rei, no ano de 1751, vieram a dizer e a afirmar que “concluímos que não há modo mais justo para Sua Majestade arrecadar o seu quinto do que as casas de fundição”[3].

Na verdade, ocorreu apenas uma Derrama promovida pelo Governador de Minas Gerais Luiz Diogo em 1763/1764. De resto, embora a cota de 100 arrobas anuais quase nunca fosse atingida, os "homens-bons" sempre adiaram, emendaram e repactuaram o pagamento da mesma. Entranhados ao poder político, esses "homens-bons", que eram quase-sócios do Estado, conseguiram sempre empurrar com a barriga e adiar as derramas.

A partir de 1787-1788, a corrupção dos governantes da Capitania de Minas Gerais, aliada aos boatos de que a Derrama, agora, sem escapatória, iria ser implementada, fez desencadear em vozes mais altas as confabulações que desaguariam na Inconfidência Mineira, ferozmente reprimida pelo governo real de Maria I, mãe do futuro Dom João VI e avó de nosso Dom Pedro I.


A frase "quinto dos infernos" provém desta prática da Coroa Portuguesa.

domingo, 16 de maio de 2010

Estímulo ao Ócio


Domingo, 16 de maio de 2010

Bolsa Família causa falta de mão de obra rural no Nordeste

Os benefícios sociais como o Bolsa Família e a aposentadoria especial antecipada reduziram a quantidade de mão de obra no meio rural nordestino. Além disso, muitos agricultores optam por trabalhar sem carteira assinada com medo de perderem auxílios governamentais. Em Brejões (281 km ao sul de Salvador), grandes fazendas abandonaram nos últimos três anos a produção do café, que empregava mais de 170 pessoas por propriedade, e passaram a criar gado, com menos de dez peões. As informações são da Folha de S. Paulo.

"A falta de mão de obra rural no Nordeste é crônica", afirma João Lopes Araújo, vice-presidente da Associação Comercial da Bahia. No caso da aposentadoria antecipada, o registro em carteira tiraria o trabalhador da condição de "segurado especial", tornando-o "assalariado rural". Com isso, ele seria obrigado a contribuir por 13 anos ou a trabalhar mais cinco anos. No caso do Bolsa Família, os beneficiários não perderiam necessariamente o dinheiro (pois trabalham apenas alguns meses na safra). Mesmo assim, preferem não correr o risco.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

EmPACado




Editorial Estadão

Quem, como nós, teve oportunidade de acompanhar, pela televisão, do primeiro ao último minuto, o depoimento de 9 horas da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Comissão de Infra-Estrutura do Senado, na terça-feira, tem razões de sobra para discordar da interpretação predominante na imprensa de que o seu desempenho foi um sucesso - a menos que isso signifique, no caso, capacidade de enganar e sair incólume. Na realidade, ao tratar do tema que ocupou 90% do tempo da sessão, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do qual, segundo o presidente Lula, a ministra é ''mãe'', ela deixou claro que o filho é um dos mais robustos engodos que um governo já tentou impingir aos brasileiros. Por sinal, a quase total omissão, nos jornais de ontem, das embromações da ministra sobre a marcha triunfal do programa revela a que níveis alarmantes chegou o definhamento do senso crítico neste país hipnotizado pelos recordes de popularidade do titular da República.

É o que lhe permite, fechando o círculo vicioso, alardear como proeza em pedra e cal a contrafação do PAC. E é o que permite à sua ministra, como fez no Senado, exibir fantasiosos mapas de um Brasil em obras - o advento de um salto quântico em matéria de energia, transporte e comunicações. Mas ela não teria estado tão à vontade para confundir se não compartilhasse com o chefe de uma parcela, ao menos, da proverbial sorte que o protege. A sorte da ministra, anteontem, sentou-se ao seu lado antes mesmo do início de sua exposição preliminar. Foi quando o senador José Agripino Maia, do DEM do Rio Grande do Norte, produziu, quem sabe, a mais desastrada intervenção de sua carreira - o equivalente a entregar à ministra um revólver apontado contra si próprio. O senador insinuou que ela talvez viesse a mentir no depoimento, da mesma forma que mentira quando esteve presa no regime militar, como lembrara numa entrevista.

A enormidade deu azo a que Dilma falasse dos padecimentos que sofreu durante três anos de cativeiro, o que pôs abaixo seja lá o que a oposição imaginava usar contra ela a propósito do dossiê dos gastos palacianos no primeiro governo Fernando Henrique, confeccionado na Casa Civil. Como se sabe, esse, e não o estado de coisas do PAC, foi o motivo principal da convocação conseguida pelos oposicionistas, na terceira tentativa, graças a um cochilo da base do governo naquela comissão temática. Senhora da situação - com adversários assim, para que aliados? - a ministra disse o que bem entendeu sobre a origem e a finalidade do ''banco de dados'' - e passou o resto do tempo, mais de 90% das 9 horas que durou o depoimento, mentindo despreocupadamente sobre as obras do PAC, que senadores oposicionistas como Heráclito Fortes, do Piauí, Tasso Jereissati, do Ceará, e principalmente Kátia Abreu, de Goiás, demonstraram irrefutavelmente que nunca saíram do papel.

A senadora Kátia Abreu não foi contestada pela mãe da criança quando mostrou que esta permanece na incubadora: com ou sem PAC, os investimentos públicos permanecem estagnados há mais de uma década em 0,9% do PIB. Ninguém cobrou da ministra, com a severidade necessária, que dos R$ 17,2 bilhões destinados ao PAC este ano, só R$ 1,9 bilhão foi empenhado - e só ínfimos R$ 13,7 milhões foram efetivamente gastos no primeiro quadrimestre. Enquanto isso, fazendo troça da legislação eleitoral, Lula passeia pelo País lançando pedras fundamentais - ou seja, inaugurando intenções -, na companhia da ''mãe do PAC'', que certa vez chamou um desses factóides de ''comício'', num memorável ato falho. A oposição também poderia ter inquirido a ministra sobre a confissão de fracasso embutida numa sua declaração, dias atrás, em Santa Catarina. ''O que trava o PAC é a qualidade dos projetos que nós herdamos'', queixou-se. ''Nós não herdamos nem na área de energia, nem de logística, isso vale para rodovia, ferrovia, aeroportos.''

A culpa, portanto, é do governo anterior. Mas um detalhe parece ter escapado à reclamante: o governo anterior era já o do presidente Lula, no seu primeiro mandato. (O PAC foi lançado em janeiro de 2007.) E no primeiro mandato, a ministra de Minas e Energia, setor do qual a gestora do PAC afirma em alto e bom som nada ter herdado, era a mesmíssima Dilma Rousseff a quem Lula atribui ''uma capacidade de gerenciamento impecável''.

Nunca antes na história deste país se viu engodo dessas proporções.

Você consegue advinhar de quem é?





ZELAIA, O RAMBO HONDURENHO


¡UNA FOTO VALE MÁS QUE MIL PALABRAS!
¡Qué maravilla haber localizado esta foto!
No se imaginó Zelaya que un día serviría para algo.
¡QUÉ BELLEZA ESTOS NUEVOS PRESIDENTES LATINOAMERICANOS!!
LOS REQUISITOS SON TENER PRONTUARIO, SER ASESINO, TIRAPIEDRA
O GOLPISTA....
MIREN AL RAMBO HONDUREÑO MANUEL ZELAYA EN SUS AÑOS DE
ASESINO, (Colega de Alvaro García Linera) ¿ESTO ES LO QUE DEFIENDEN
LA ONU, LA OEA, LOS ESTADOS UNIDOS Y EUROPA E... LULA???

" FORREST LULA"


Todos conhecem o filme "Forrest Gump", que narra a história de um imbecil que sobe na vida auxiliado por circunstâncias a ele, absurdamente favoráveis. Nós brasileiros temos aqui o nosso "Forrest Lula", pelas razões que apresento abaixo:

1-) Lula pensa que chegou à Presidência do Brasil pela sua competência; mas, conseguiu tal proeza por uma junção entre sua "persistência malufiana" e o "mudancismo" do eleitor, que SÓ pelo desejo de Mudar, nem se sabe o quê, vota alternadamente em candidatos como Maluf, Collor e depois em Lula & Companhia.

2-) Lula pensa que é respeitado no Exterior; mas, não passa de uma "Curiosidade Zoológica", como o mico-leão dourado. A "esquerda" romântica de lá acha lindo um operário do Terceiro Mundo ter virado Presidente.... se ele é competente ou não, o terceiro mundo que se dane.. Mais ridículo do que ele próprio, é o fato dele acreditar que é "O CARA" (para Nós "DE PAU").

3-) Lula pensa que somos idiotas ao dizer que fez Novos Programas Sociais como o Bolsa-Família, que é o EX-Bolsa Escola (retificado para PIOR, pois antes era direcionado à EDUCAÇÃO das Crianças Pobres Brasileiras e hoje incentiva o aumento da natalidade, com consequente Crescimento da Pobreza Nacional), já existente durante o Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso. De concreto, o que ele fez MESMO, foi proteger os "terroristas sem-terra" (do MST) e transformar o Bolsa-Escola em Bolsa-Esmola.

4-) Lula pensa que faz sucesso com a Imprensa; mas, na verdade contou apenas com uma Imprensa domesticada e cordial, pelo menos até os recentes escândalos.

5-) Lula pensa que não existe ninguém que possa questioná-lo, tanto em Ética, quanto em Política; mas, isso só acontece porque ele nunca se expôs a entrevistas coletivas sérias, com jornalistas especializados, onde teria que dar uma satisfação objetiva de seu desempenho como Presidente do Brasil.

6-) Lula pensa que é "imune" a essa Crise Econômica Mundial, porque seu percentual de aprovação ainda é alto; mas, vamos lembrar que a maioria dos Brasileiros, infelizmente, não tem EDUCAÇÃO, nem CULTURA. Aqueles que ainda confiam nele são tão ignorantes quanto ele; por isso, não sabem o que, realmente, acontece e são facilmente enganados e manipulados.

7-) Lula pensa que é o responsável pelo sucesso da Política Econômica Brasileira; mas, isso se deve única e exclusivamente à manutenção da Diretriz Econômica Programada durante o Governo do Presidente Fernando Henrique, que nomeou Henrique Meirelles como Presidente do Banco Central do Brasil e que, Graças a DEUS, está lá até hoje.

8-) Lula pensa que foi responsável pelo aumento das exportações brasileiras; mas, isso somente aconteceu como consequência de uma série de Fatores Anteriores ao seu governo, MAIS as circunstâncias favoráveis do Cenário Internacional.

9-) Lula pensa que não sofrerá o "Impeachment", porque está acima de TUDO o que acontece no Cenário Político Nacional, embora Collor tenha sido defenestrado por muito menos. Na Verdade, ele somente vai ficar na Presidência do Brasil porque não interessa a ninguém transformá-lo em Mártir, dando-lhe a chance de retornar à Política como Herói, futuramente.

Wagner Valenti (Professor do Departamento de Biologia Aplicada da USP) é um Professor de Biologia, pois mostrou que entende BEM de Moluscos, Vermes e Parasitas.

Depois da Marta e o "Relaxe e Goze"...

A respeito da recomendação do ministro Temporão de fazer sexo para evitar a hipertensão.. .

Repercussão:

Um internauta de Imperatriz (MA) disse que o Bordel da Dona Nega mudou de nome e virou "Clínica de Combate à Hipertensão".

E tem um novo plano de saúde do Governo para combater a hipertensão: Unimete!

Novas terapias...
Com a recomendação do Ministro da Saúde que indica fazer sexo 5 vezes por semana para se manter saudável, fiquei com algumas dúvidas. Alguém pode me esclarecer?

- Os Planos de Saúde irão cobrir esse tipo de tratamento?
- Posso abater gastos com motel, bordel e sex shop do meu imposto de renda?
- Posso justificar faltas no trabalho com recibo de motel alegando que estava me tratando?
- Será preciso receita médica para comprar filme pornô?
- Monogamia não coloca a saúde em risco?
- Masturbação é automedicação?
- Suruba é saúde coletiva?
- Swing não é mudança de tratamento?
- Voyeurismo não é tratamento assistido?
- Travesti é medicamento genérico?
- Obsessão sexual não é hipocondria?
- Posso considerar poligamia como um tipo de tratamento médico?
- Doença venérea é um tipo de efeito colateral?
- Fazer uma "DP" ou "ménage à trois" significa aumentar a dose da medicação recomendada?
- Boneca inflável é placebo?
- Vibrador elétrico é um equipamento usado para tratamento de choque?
- Posso ser processado por prática ilegal da medicina se eu convidar uma mulher para um programa?
- Stripers podem ser consideradas profissionais da saúde?
- A expressão "Gozar de boa saúde" significa isso que estou pensando?
- Os hospitais públicos e postos de saúde serão obrigados a contratar profissionais do sexo?
- A Av. Indianápolis se tornou um complexo hospitalar muito maior do que a Santa Casa?
- Bordéis precisam ter um médico de plantão?
- O que meu dentista quis dizer, quanto recomendou manter em dia minha saúde oral...?

E acrescento mais:

- O tratamento pode ser tópico ou sistêmico...
- A administração do "remédio para hipertensão" pode variar de acordo com as necessidades: via oral, via retal, via vaginal, etc...
- Os Pronto Socorros terão uma sala para Tratamento Alternativo, muito natureba e que não agride a Natureza...

sábado, 8 de maio de 2010

Lula, por que não te calas?


No último dia 25 de março o presidente Lula esteve em Tatuí, e lá fez a entrega simbólica de 650 ambulâncias para 573 municípios brasileiros. A cerimônia foi essencialmente política, pois os veículos são destinados ao SAMU, ou seja, os serviços de atendimento médico de urgência.

Acontece que a maior parte dos municípios contemplados não tem este serviço implantado, e nem mesmo tem verba prevista em seus orçamentos. Custa caro montar toda esta estrutura. As ambulâncias são a parte visível do negócio, mas é necessário aparelhá-las com equipamentos de UTI, de pessoal de apoio bem treinado, de médicos especializados principalmente. E isto tem que funcionar 24 horas por dia, pois emergência não tem hora.

Ou seja, ou a maioria das ambulâncias vai ter outro destino, ou vão virar sucata logo.

Como costuma fazer, o presidente Lula faz seus “discursos” de improviso, que sempre buscam contentar a platéia presente, e exagera nas frases feitas e cheias de pompa sobre os mais variados temas. Diga-se de passagem, normalmente o presidente não sabe nada sobre o que está falando, e suas gafes já são sobejamente conhecidas e divulgadas mundo afora. Nesta cerimônia em Tatuí, o presidente Lula foi extremamente infeliz com algumas de suas colocações.

Segundo o presidente da Associação Médica Brasileira, Lula teve “outro rompante de incontinência verbal”. Mais uma vez, culpou os médicos para os problemas de saúde que o Brasil enfrenta há décadas. Disse que a classe médica não se interessa em atender o interior, “pois é muito fácil ser médico na Avenida Paulista”, segundo suas palavras.

Depois, mandou um recado ao Conselho Federal de Medicina, por este ser contra a revalidação automática dos diplomas dos médicos formados em Cuba. E ainda criticou aqueles que são contra a volta de um imposto para melhorar a saúde.

E por fim, ainda criticou o médico que no passado cuidou dele próprio, ao sofrer o acidente de “trabalho” que lhe amputou o dedo. Ou seja, versou sobre tudo o que finge saber.

Como em todos os “discursos”, Lula fala o que lhe dá na telha, e nem se preocupa mais em ter coerência. Deve acreditar que somos todos burros, pois quanto mais fala, mais sua popularidade “aumenta”, segundo as informações “oficiais”. Mas para os que ainda tem paciência de ouví-lo, basta acompanhá-lo por algumas semanas. A opinião ora é uma, ora é outra. Depende da platéia. Como estamos numa democracia, livre “como nunca se viu na história deste país”, também tenho o direito de opinar.

O que o senhor presidente não disse (ou não sabe) é que é impossível à imensa maioria dos médicos montar um consultório na Avenida Paulista, um dos locais mais caros do país, principalmente se trabalhar no serviço público, onde recebe um salário de fome, não tem um plano de carreira decente e não encontra condições dignas de trabalho. Aparelhos defasados, funcionários insuficientes para o apoio (enfermagem, técnicos diversos), filas para marcação de exames, falhas em tratamento de doenças básicas. Se em São Paulo , que é a locomotiva da nação, é assim, o que dizer do restante do país? Há dezenas de crianças morrendo em pseudo-UTIs em hospitais públicos por aí. A sigla deveria ser Última Tentativa Inútil e não unidade de terapia intensiva. Intensivas são só as mortes nestes nosocômios.

Não disse o presidente (ou não sabe) que médico nenhum consegue trabalhar no interior sozinho. A não ser que seja para distribuir “vale-saúde”, a exemplo dos inúmeros outros que ele criou. Pois tratar e cuidar de alguém sem apoio, sem retaguarda e sem condições, só na cabeça dele.

Quanto aos médicos de Cuba, formados em uma realidade totalmente diferente da nossa, eles podem sim trabalhar no Brasil. Como qualquer outro, formado em qualquer lugar do mundo, que se submeta às avaliações necessárias e sejam aprovados. Desde que saibam Medicina. E o Conselho Federal de Medicina, autarquia federal, é o órgão definido por lei para avaliá-los. O que o senhor presidente quis dizer (mas não teve coragem) é que quer fazer um agrado ao moribundo amigo Fidel, valorizando escolas falidas e que pregam uma falsa “medicina social”.

Faltou falar sobre o assunto referente ao médico que o atendeu quando sofreu seu acidente de “trabalho”. Talvez seu dedo pudesse ser salvo, senhor presidente, se existisse na ocasião um atendimento decente em posto de saúde, unidades de emergência bem aparelhadas, um profissional médico bem preparado, com boa formação. Isso se o “SUS” da época funcionasse. Isso se um médico que atende “SUS” ganhasse um honorário, e não uns trocos.

Pois a CPMF, que geraria verba destinada ao “SUS” do seu governo, virou dinheiro nas meias, cuecas e malas pretas na sua gestão. E até hoje o “SUS” não funciona de forma decente!

E o senhor ainda quer recriar mais um imposto, para continuar alimentando as falcatruas? Senhor presidente, com o perdão da palavra, estou com o “saco cheio” do senhor e de seus “discursos”.

Se o senhor sofresse um novo acidente de “trabalho” e fosse eu o médico que lhe atendesse, cortaria-lhe a língua, e não o dedo.

E faria um bem ao país, pois cada vez que o senhor abre a boca, não causa um acidente. Causa um desastre.


Luiz Ricardo Menezes Bastos, médico,
presidente da Associação Paulista de Medicina, Regional de Limeira

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Blockbuster Tupiniquim

O que é bom dura pouco.

Jogos Olímpicos



"Não se preocupem, porque se tem um lugar seguro para fazer os Jogos Olímpicos, esse lugar é o Brasil, é o Rio de Janeiro." - Lula da Silva.

TERRORISMO e AI-5



Elio Gaspari

"Daqui a oito dias completam-se 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso. À primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos, deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegara a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária. (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era). Lovecchio teve a perna amputada abaixo do joelho e a carreira de piloto comercial destruída (foto).

O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos hoje arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefevre, além de Dulce Maia e mais uma pessoa que não foi identificada. A bomba do consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Lima Souto no restaurante do Calabouço, no Rio de Janeiro, e nove meses antes da imposição ao país do Ato Institucional nº 5. Essas referências cronológicas desamparam a teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada.

Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem terrorismo certamente não teria havido o AI-5. O caso de Lovecchio tem outra dimensão.
Passados 40 anos, ele recebe da 'viúva' uma pensão especial de R$ 571,00 mensais. Nada a ver com o Bolsa Ditadura. Para não estimular o gênero coitadinho, é bom registrar que ele reorganizou sua vida, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho. A vítima da bomba não teve direito ao Bolsa Ditadura, mas o bombista Diógenes teve. No dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$ 1.627,00 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$ 400.000,00 de pagamentos atrasados.

Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis, participou de quatro assaltos, três atentados à bomba e uma execução. Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler, abatido quando saía de casa.

Tudo isso antes do AI-5. Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo cônsul japonês, seqüestrado em São Paulo.

Durante o tempo em que esteve preso, ele foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política. Por isso, foi uma "vítima" da ditadura, com direito a ser indenizado pelo que sofreu. Daí, a atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia, vai uma enorme distância.

O que ele queria era outra ditadura. Andou por Cuba, Chile, China e Coréia. Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o 'Diógenes do PT'. Apanhado num contubérnio do grão-petismo gaúcho com o jogo do bicho, deixou o partido em 2002.

Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (Um projeto que revê o valor de sua pensão, de iniciativa da ex-deputada petista Mariângela Duarte está adormecido na Câmara.)

Em 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de Diógenes uma vítima e de Lovecchio, um estorvo.

AGORA A SURPRESA: ADIVINHE QUEM É DULCE MAIA? SIM, ELA MESMA: DILMA ROUSSEF, A NOSSA DILMINHA PAZ E AMOR!!!