sexta-feira, 16 de maio de 2008

O fenômeno Lulinha



Filho do presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva despontou como um fenômeno nos negócios. No entanto, isso só aconteceu depois que o presidente iniciou seu mandato. Lulinha conseguiu em menos de um ano saltar de um emprego de monitor de zoológico, no qual recebia R$ 600 mensais, para uma sociedade de uma produtora, a Gamecorp. Com um capital de apenas R$ 100 mil, a empresa conseguiu vender parte de suas ações à Telemar, a maior empresa de telefonia do país, por R$ 5,2 milhões. A associação do filho do presidente com a Telemar, empresa de capital aberto e uma concessionária de serviço público, causa estranheza e indica que seu objetivo mais óbvio seria comprar o acesso que o filho do presidente tem a altas figuras da República.
De acordo com o site Centro de Mídia Independente, Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, teria comprado a Fazenda Fortaleza -- localizada no município de Valparaíso, em São Paulo - por R$ 47 milhões.

Segundo informações contidas no site, o ex-proprietário da fazenda, o médico e pecuarista Prata Cunha, é um dos "maiores produtores de gado nelore do Brasil e vendeu, de porteira fechada, a referida fazenda, pela bagatela de 47 milhões de reais". O texto questiona como o filho do presidente Lula, que não há muito tempo era funcionário de um zoológico, poderia "ter ido deitar-se pobre e acordar como um dos maiores empresários do País".

No ano passado, Lulinha foi acusado de ter recebido pelo menos R$ 10 milhões da Oi (ex-Telemar) através de compra de capital e patrocínio para a sua empresa, a Gamecorp.

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