sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Perguntas não respondidas




Candidata Marta,
 
Diante da premissa exaustivamente defendida pela senhora e por sua equipe, percebo que tenho a prerrogativa de conhecer, em todos os aspectos possíveis, a candidata que se apresenta para governar a maior cidade deste país, razão pela qual, indago:

1) Depois de tantas campanhas e cargos públicos ocupados, não há dúvida de que a senhora é tão ou mais conhecida pelos eleitores que o senador Eduardo, seu ex-marido, razão pela qual questiono: por que continua a assinar Marta Suplicy?
 
2) Após separar-se do senador, V. Sa, ao que consta, casou-se ou tem uma união estável com o Sr. Felipe Belisario Wernus. Considera ético estar casada com Wernus e assinar Suplicy?

3) O nome verdadeiro do seu atual marido é Felipe Belisario Wernus ou Luis Favre? Quem é Luis Favre?

4) Há alguma razão justificável para que a senhora e seu atual marido não divulguem os nomes que constam em seus registros civis? Qual é a motivo?
 
5) É verdade que o seu atual marido controla as contas de números 60.356356086 e 60.356356199, do Trade Link Bank nas Ilhas Cayman? Em caso negativo, a senhora ou o Sr. Felipe Wernus processaram quem veiculou a informação? Qual o número do processo e foro onde tramita/tramitou? Em caso negativo, por que não tiveram interesse em esclarecer os eleitores? A senhora confia nas instituições financeiras brasileiras?
 
6) Candidata, a senhora acha que a mulher deve sustentar o homem, mais especificamente, pensa que a mulher deve sustentar o marido se, eventualmente, ele não tiver afinidade com o trabalho? Qual é a atual profissão de seu ilustre marido, candidata? Essa profissão é remunerada?
 
7) A senhora se envergonha do passado de seu atual marido, candidata? Por que escondeu dos eleitores seu relacionamento com Felipe Belisario Wernus em meio à campanha eleitoral de 2004?

8) Consta (foi divulgado pela imprensa) que a senhora se relaciona com Felipe Belisario Wernus desde o ano de 2000. A senhora traiu o senador Suplicy, candidata? A senhora mentiu para os seus eleitores? Como explica a omissão?
 
9) Qual é a ligação exata de seu marido com o Foro de São Paulo? E com a Internationalist Communist Organisation (OCI), a Trotskyist party in France (segundo descrição retirada do blog do próprio Favre)?
 
10) A senhora é contra ou a favor do Foro de São Paulo? Costuma participar das reuniões do 'grupo'? Com que freqüência?
 
11) É verdade que a senhora mudou a lei (para admitir a contratação de estrangeiros) e  beneficiar seu atual marido e presenteá-lo com salário pago pelo erário publico na função de assessor internacional?

12) A senhora, que já foi Ministra do Turismo, sabe que ao embarcar, os passageiros são obrigados a passar a bagagem de mão pelo Raio X? Como explica ter decidido não passar pela revista, ou seja, burlar a lei quando, recentemente, embarcava para a China com escala em Paris? A senhora se julga superior aos demais mortais brasileiros, obrigados a cumprir a Lei? Não adianta negar candidata, tenho uma amiga que estava no mesmo vôo.
 
13) A senhora pretende indenizar os demais passageiros pelo atraso e transtorno voluntariamente ocasionado a eles?
 
14) Há quantas cirurgias plásticas a senhora já se submeteu? Esteve em licença remunerada durante os correspondentes períodos de recuperação? A senhora não se aceita como é?
 
15) Quais são os seus maiores complexos?
 
16) A senhora gosta de apanhar de homem? É verdade que já apanhou de Belisario/Favre? Se é mentira, por que não
desmentiu a imprensa?

17) A senhora já teve amantes ou casos extraconjugais? Em caso positivo, quantos? Durante o primeiro ou o segundo casamento?

Dona Marta, por ser o primeiro questionário, faço apenas as primeiras perguntinhas, o que não significa que minhas dúvidas param por aqui.

Atenciosamente,

Juçara Mazza Zaramella - eleitora paulistana

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

TV e lavagem cerebral



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Por Ipojuca Pontes   
14-Abr-2008
Um dos meus temas prediletos é o de como os comunistas manipulam a informação. Ou melhor, de como eles, controlando a mídia, desinformam ou laboram na indústria da contra-informação. Todo o processo de informar comunista consiste em inverter os fatos em função do interesse ideológico. Se o fato contraria o interesse e a visão do partido, pior para o fato: ele será caçado a pauladas e enterrado em cova profunda. Querem um exemplo de como a coisa funciona? Pois vejam. Para divulgar as mentiras sistemáticas da revolução russa, uma verdadeira peça de ficção, os dirigentes bolchevistas (Trotsky e Lênin, entre eles) inventaram um jornal e a ele deram o nome de “Pravda”, que traduzido do russo significa “A Verdade”.

(Mesmo depois da derrocada soviética, o “Pravda”, agora sob o cabresto de Putin, continua mentindo adoidado. Recentemente, numa edição online, o jornal publicou matéria ilustrada com a foto de um “Buick” estacionado numa viela de Havana, com a seguinte manchete: “Cuba: terra da liberdade”).

Em artigo que escrevi sobre a bilionária TV Pública do governo, conhecida como TV Brasil ou ainda “TV de Lula”, ponderei o seguinte: “Estatal ou não, a principal ameaça da TV Pública reside no fato de que, nela, a informação transforme-se em mais um instrumento ideológico – subliminar ou não – a serviço do pensamento único. Não se discute hoje que os objetivos do PT são de caráter hegemônico, o que vale dizer numa linguagem crítica, totalitário. Esperar dentro das hostes engajadas do PT uma postura jornalística isenta de propósitos revolucionários, no manuseio de um veículo de massa como a televisão, é como esperar que o sol nasça quadrado”.

Em outra oportunidade, anotei: “Mais preocupante do que os ostensivos gastos do governo com a TV Brasil é a sua utilização como instrumento político comprometido com as ‘transformações revolucionárias’ preconizadas pelo Foro de São Paulo, do qual Lula é um dos fundadores ao lado de Fidel Castro. Com efeito, segundo as atas do Encontro Paralelo de Comunicação organizado pelo Foro em Porto Alegre, em 1997, ficou definida, como meta dos seus integrantes, a ‘constituição do controle público dos meios de comunicação e telecomunicações, uma vez que a questão tem sentido estratégico no enfrentamento ao neoliberalismo’”.

E, então, finalizava: “Examinada com o mínimo de isenção a programação da TV Brasil, não será despropositado concluir que ali se cultua o mais notório terceiro-mundismo, com toda a sua carga de torções, distorções e preconceitos. E no que tange à prevalência do pluralismo das opiniões, o direito ao contraditório político-ideológico está mais para peça de ficção, visto que a representação do pensamento liberal ou conservador nos programas da emissora inexiste”.

Não deu outra: uma semana depois do que escrevi – de resto, sem  contestação -, o jornalista Luiz Lobo, editor-chefe do “Repórter Brasil”, telejornal da TV de Lula, foi demitido sumariamente pela censura imposta no Planalto: “Não podíamos falar em dossiê, mas só em ‘levantamento sobre o uso dos cartões’”, afirmou Lobo. “A pressão aumentou quando a crise dos cartões corporativos atingiu a ministra Dilma Roussef” (suspeita, segundo a oposição, de deixar vazar informações sobre os gastos do ex-presidente FHC e sua mulher, Ruth).

Segundo Luiz Lobo, “Há (na TV Brasil) um cuidado que vai além do jornalístico” . E avança:“Todo texto sobre Planalto, Presidência, política e economia tem de passar pelas mãos de Jaqueline Paiva (mulher do também jornalista Nelson Breve, assessor de imprensa da Presidência da República). É ela quem edita, faz as cabeças. Existe um poder dentro daquela redação. Eu era editor-chefe, mas perdi a autonomia até para fazer a escalada (manchetes). A Jaqueline muda os textos dos repórteres frequentemente. Há insatisfação entre os jornalistas”.

Para o ex-editor-chefe do “Repórter Brasil”, o espaço dado à oposição na TV Brasil é um disfarce. Sobre as agruras do seu trabalho em busca da informação correta, Luiz Lobo diz que travava embates diários na redação de Brasília. “Nunca gravei uma nota que Jaqueline não revisasse. Não vou dizer que fui um editor-chefe de faz-de-conta porque lutei muito”.

Tudo isso ocorre no exato momento em que outro dissidente do jornalismo oficial, Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás – órgão do qual fazia parte a TVE (hoje, TV Brasil) -, lança em São Paulo “Em Brasília, 19 horas”, livro sobre a ação do governo na manipulação da mídia oficial. Para Bucci, um “espírito acadêmico” desencantado com a informação partidarizada, o PT “troca a política pelo marketing e a comunicação pela propaganda”.

Ao se insubordinar contra a mentalidade ditatorial petista, Bucci, talvez um ex-petista, denuncia na obra os sete pecados capitais do discurso “revolucionário” de esquerda, no tocante à informação. São eles: 1) Sonegar a história e ocultar os fatos que não convêm; 2) Dizer “nós” para impor obediência e intimidar a divergência; 3) Semear a intriga para fulminar os que pensam diferente; 4) Promover o uso dos meios de comunicação públicos para fins do grupo que governa; 5) Banir a reportagem (contra) e demonizar o jornalismo (livre); 6) Desdenhar do adverso para desqualificá-lo; 7) Acusar pelas costas, sem provas e sem tolerar o direito de defesa.

Desde a fundação do “Pravda” e muito antes da tomada do poder pelos comunistas, sabe-se que a informação, para eles, é apenas um instrumento de lavagem cerebral que tem por objetivo obscurecer a percepção da realidade e fincar na cabeça das massas a “verdade revolucionária”: editores, redatores, repórteres, ilustradores, etc., que rezarem piamente pela cartilha, serão exaltados e promovidos. Os insurgentes serão banidos das redações, cairão em desgraça ou serão fuzilados. Como ocorreu com Carlos Franqui, editor do jornal “Revolución”, na Cuba dos Castro

domingo, 5 de outubro de 2008

Sir Nei, Imperador do Maranhão

















- Para nascer, Maternidade Marly Sarney;

- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;

- Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;

- Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;

- Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário;

- Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);

- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.
Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...


Seria cômico se não fosse triste...

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