terça-feira, 4 de agosto de 2009

Você já contribuiu com o seu suor?

Assunto: Pagamos impostos pra isso?

Vocês conhecem o jornalista Gilberto Dimenstein; trata-se de um pessoa íntegra e inteligente; pois bem, vejam esta mensagem que ele está divulgando para todo o Brasil. Informações obtidas pela revista ISTO É DINHEIRO, com dados coletados por um grupo de consultores com acesso ao SIAFI- Sistema Integrado de Administração Financeira.

DESPESAS DO GABINETE PRESIDENCIAL

1995 FHC R$ 38,4 mi
2002 FHC R$ 76,0 mi

2003 Lula R$ 318,6 mi
2004 Lula R$ 373 milhões (R$ 1,5 milhão x dia útil)


FUNCIONÁRIOS DO PALÁCIO DO PLANALTO

Itamar Franco 1,8 mil

FHC 1,1 mil

Lula 3,3 mil


CUSTOS ANUAIS PARA MANTER A CHEFIA DE ESTADO

Comparemos Brasil com as principais monarquias e EUA:

- Inglaterra (monarquia): US$ 1,87/capita = US$ 104 milhões
- Dinamarca (monarquia): US$ 1,86/capita = US$ 9,5 milhões
- Bélgica (monarquia): US$ 1,10/capita = US$ 10,8 milhões
- Países Baixos (monarquias): US$ 1,05/capita = US$ 15,4 milhões
- Noruega (monarquia): US$ 0,83/capita = US$ 3,6 milhões
- Japão (monarquia): US$ 0,42/capita = US$ 52,0 milhões
- Espanha (monarquia): US$ 0,20/capita = US$ 8,1 milhões
- EUA (república): US$ 4,6/capita = US$ 1.100 milhões

- Brasil (republica sindical): US$ 12,0/capita = US$1.700 milhões


CONCLUSÃO: É mais barato manter uma FAMILIA REAL do que um PRESIDENTE OPERÁRIO !!

E PARA SUSTENTAR ESSA FARRA NÓS PAGAMOS IMPOSTOS

IMPOSTOS

Começou a percorrer o país, na semana passada, uma notável lição de cidadania. É uma exposição, em praça pública, de uma série de produtos, a qual uma só idéia está à venda: a de que o consumidor não sabe quanto deixa para o governo ao comprar qualquer coisa de um automóvel a um chiclete.

Ao visitar o Feirão de Impostos e observar as placas com porcentagens grudadas em cada produto, o visitante da exposição saberá, por exemplo, que, ao adquirir um carro de mil cilindradas, terá deixado 44% para o poder público. Cada vez que enche o tanque com gasolina, são mais 53% em impostos.

Os organizadores dessa experiência, exibida no centro de São Paulo, apostam no seguinte: quando o consumidor, de fato, souber quanto o governo lhe tira diariamente, haverá mais pressão para que melhore o desempenho da administração pública. Essa exposição é um detalhe pedagógico de um crescente movimento no país.
"Está em gestação uma rebelião", afirma Gilberto Luiz do Amaral, advogado especialista em impostos, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

A semana passada deu sinais de que há algo novo nascendo no país: uma inconformidade crescente, que envolve líderes empresariais, dirigentes de tralhadores e classe média, todos contra a carga de impostos.

Sindicalistas foram a Brasília para pedir ao governo que baixasse impostos e, assim, ajudasse os empresários a criar mais empregos - assim seria possível, segundo eles,viabilizar o pedido de redução da jornada de trabalho sem diminuição dos rendimentos dos empregados. Embute-se aí a percepção dos trabalhadores de que mais impostos significam menos empregos, o que vai muito além de reivindicações corporativas.

Diante da gritaria geral, o presidente Lula, na terça-feira, cedeu às pressões e voltou atrás: não vai mais aumentar a contribuição previdenciária. Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciou um pacote que, supostamente, diminuirá em R$ 2,5 bilhões a carga tributária.

Talvez sirva para aliviar o crescente desconforto a opinião pública em relação à voracidade fiscal da gestão Lula.

Prepare-se: é apenas o começo!

A experiência do Feirão dos Impostos é apenas um ínfimo detalhe pedagógico no panorama de uma rebelião que, silenciosamente, sem manifesto nem porta-voz, vem sendo feita pelas centenas de milhares de pessoas que optam pela informalidade, ou seja, pela clandestinidade.

Quando os jornais informam que a carga tributária de 1998 representava 22% do PIB e agora representa 40% - isto é algo incompreensível para o cidadão comum. Talvez seja mais didático saber que os impostos dobraram de 1998 até agora, e que cada brasileiro trabalha quatro meses e 18 dias do ano para manter as despesas dos governos.

Trabalha-se cada vez mais para manter os governos. E cada vez mais para comprar os serviços privados que, em tese, deveriam ser públicos. Está nisso a essência da rebelião. Se cada cidadão soubesse que, por ano, dá quatro meses e 18 dias em impostos e ainda recebe tão pouco de volta - e não se esquecesse dessa conta, seria natural que a pressão pela eficiência pública fosse ainda maior. E a capacidade dos governantes de tentar tirar mais dinheiro, menor.

Para desespero dos poderosos, o que está em jogo é simples. É justamente o que se vê na experiência da exposição, em praça pública, de produtos, digamos, pedagógicos. À medida que a democracia se aprofunda, o cidadão vai conhecendo mais seus direitos.

Não dá para o governante confiar por muito tempo mais na ignorância de quem, além de trabalhar tanto e cada mais vez para sustentá-lo, ainda recebe pouco.

Está em construção uma nova agenda brasileira, na qual o desempenho do governante será medido pela eficiência administrativa combinada com o respeito ao contribuinte. Ou seja, gastar melhor com menos dinheiro.

" Gilberto Dimenstein "

Comentário: notícia velha com dados defasados. A situação não melhorou, piorou pois os impostos diretos e indiretos chegam perto dos 40% do PIB em 2009. Isto demonstra que palavras são apenas palavras

Nenhum comentário: